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terça-feira, 30 de agosto de 2016

"MEIA-NOITE E DOIS"

Gosto muito do estilo de escrita arrepiante de Stephen King... a minha filha leu este livor antes de mim e andava sempre a dizer-me "a primeira história é muitoooooooo boa, é mesmo boa, é de arrepiar"... tive que agarrar no livro e ler.
Surpresa!!! A primeira história não me agradou nem um bocadinho e foi com grande esforço que a li até ao fim, pelo que se fosse apenas e só este conto no livro dava-lhe nota negativa, com toda a certeza.
A segunda história já é muito mais o meu estilo: misteriosa, cheia de voltas e reviravoltas, personagens estranhas e que nos conseguem pôr os nervos em franja, por isso feito o justo balanço o livro merece nova positiva.
Se gostam de mistério com um acentuado toque de terror, leiam Mr. King que, garanto-vos, momentos haverá em que vão ter medo da vossa própria sombra....

Os dois primeiros contos do livro Meia-Noite e Quatro:
no primeiro, os passageiros de um avião comercial acordam num mundo vazio, presos numa fenda no tempo;
no segundo conto, uma personagem psicopata acusa o seu autor de plágio.
Notas sobre o autor:
Romancista norte-americano, Stephen King nasceu em 1947, em Portland, Maine. Filho de um marinheiro mercante, que abandonou a família em 1950, foi criado pela mãe, em Durham, juntamente com o seu irmão David. A mãe viu-se forçada a trabalhar precariamente para poder sustentar os seus filhos.
Aos seis anos de idade, o jovem Stephen teve que proceder à punctura do tímpano por diversas vezes, experiência dolorosa que nunca conseguiria esquecer. Deu início aos seus estudos secundários na Lisbon Falls High School, onde começou a escrever contos, ao mesmo tempo que fazia parte de um grupo amador de rock. No ano de 1960, Stephen King submeteu o seu primeiro manuscrito para publicação, o qual seria rejeitado. Entretanto, editava o jornal do liceu, The Drum, e escrevia para o jornal local, o Lisbon Weekly Enterprise. Publicou o seu primeiro conto, In A Half-World Of Terror, numa fanzine de terror.
Em 1970 licenciou-se pela Universidade do Maine e, no ano seguinte, casou com Tabitha Spruce, que também viria a alcançar reputação como escritora. De 1971 a 1974, Stephen King foi instrutor na Hampden Academy, até ter publicado o seu primeiro romance, Carrie (1974), a história de uma rapariga com poderes telecinéticos. Atirou as primeiras páginas do trabalho ao lixo, mas foram resgatadas pela esposa, que o encorajou a prossegui-las. A obra não teve, a princ
ípio, senão um sucesso modesto, mas com a adaptação para cinema e com a publicação do romance Salem's Lot (1976), conseguiu estabelecer-se como importante escritor de literatura de terror.
Nos finais do Verão de 1974, Stephen King decidiu passar umas férias prolongadas no Colorado na companhia da sua família. De visita ao Stanley Hotel, em Estes Park, chegou-lhe a inspiração para o seu romance seguinte, The Shining (1975), que chegaria a obter versão cinematográfica pela mão de Stanley Kubrick, em 1977. Nessa época, segundo confissão do próprio autor, tinha a braços problemas de abuso de álcool e drogas. Na segunda metade dos anos 70, Stephen King começou a publicar uma série de romances sob o pseudónimo Richard Bachman, de que Rage (1977) e The Long Walk (1979) são exemplos.
Em Junho de 1999, o escritor ficou gravemente ferido em consequência de um atropelamento por uma carrinha. Não obstante, no mês seguinte começou a publicar uma série de folhetins virtuais no seu website 'stephenking.com', sendo o primeiro escritor de gabarito a recorrer ao suporte virtual. Na primeira história, uma vinha sobrenatural começa a crescer numa editora de livros de bolso, trazendo sucesso e riquezas em troca de sangue e carne fresca.
Em convalescença do acidente, Stephen King decidiu fazer um balanço do seu início de carreira, com On Writing (2000), obra principalmente destinada a aconselhar potenciais escritores. Stephen King passou a maior parte da sua carreira como romancista em Bangor, no estado do Maine.